Descrição
O Festival de Inverno de Garanhuns não é feito apenas da vasta grade de atrações artísticas, mas também de oficinas culturais que abrangem as mais diversas linguagens com o intuito de formar um público cada vez mais informado e próximo da cultura do Estado e do mundo.
Ao todo, são 600 vagas distribuídas em 26 oficinas espalhadas por Garanhuns com aulas ministradas na Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns (Aesga), na Associação do Comércio Indústria Agroindustrial de Garanhuns (Aciagam) e na Comunidade Quilombola do Castainho.
Localizada a seis quilômetros do centro de Garanhuns, Castainho abriga mais de 200 famílias quilombolas e sua história remonta à de Palmares. Para integrar a comunidade à programação do FIG, estão sendo oferecidas as capacitações em circo, moda e música.
Super concorrida, a oficina circense de acrobacia aérea 'Saltos no Ar' seduz crianças de todas as idades encantadas pela magia da aula ministrada no picadeiro de uma lona de circo. Na ativa há 13 anos, o arte-educador Célio dos Santos se sente gratificado com o trabalho. “Nós acabamos dando para os jovens a oportunidade de descobrir se aquilo é só diversão ou se querem realmente seguir com isso”, comenta.
Também com fila de espera na porta, a oficina “Costurando os retalhos do tecido social”, ministrada pela estilista e artesã recifense Celinha do Cariri, visa dar noções de figurino e reciclagem através da customização de roupas usadas . “Nós estamos estudando a estética do cangaço através de filmes para que cada uma crie sua própria Maria Bonita moderna”, explica Celinha. Ao fim da semana, na sexta-feira, um desfile vai coroar o trabalho. “As pessoas em Castainho são muito interessadas. Quem sabe um dia a comunidade se reúne para interpretar sua própria história de luta e utiliza o que aprendeu aqui?”, acredita a artesã.
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Natália Dantas
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