#MinCnaRio+20: II Fórum Mundial de Mídias Livres dialoga sobre criação de um programa

Descrição

O II Fórum Mundial de Mídias Livres, agenda paralela da Cúpula dos Povos, ocupou o campus da UFRJ nos dias 16 e 17 de junho e teve como objetivo debater e construir propostas em torno do direito à comunicação, apropriação tecnológica e políticas públicas.

O encontro ocorreu no dia 17, das 14 às 16 horas, no auditório da CPM na Escola de Comunicação da UFRJ e contou com a presença do Ministério da Cultura por meio da Coordenação Geral de Comunicação e Cultura da Secretaria de Políticas Culturais (SPC).

A Roda de Conversa “Comunicação e Cultura, novas perspectivas no MinC para a agenda da Comunicação” levou ao conhecimento do público presente o processo a que o MinC se volta para a formulação de um conjunto de ações que firmarão um Programa de Comunicação para a Cultura, a partir das diretrizes do Plano Nacional de Cultura e que deverá ser implementado ao longo dos próximos anos, até 2020.

Pretende-se fomentar iniciativas que ampliem o exercício do direito humano à liberdade de expressão cultural e do direito à comunicação, na medida em que há o reconhecimento de que as formas para o exercício desses atributos não estão dadas em iguais condições.

O Programa está em construção e conta com a colaboração do Sistema MinC (Secretarias e vinculadas) e da sociedade civil. O Ministério e suas vinculadas estão articulados e desenvolvendo os trabalhos no âmbito do Grupo de Trabalho. Já a sociedade civil participa por meio da Oficina e do Seminário que serão realizados ainda nesse semestre.

Este percurso foi apresentado por Alcione Silva, Coordenadora Geral de Comunicação e Cultura da Secretaria de Políticas Culturais, e reuniu aproximadamente 40 pessoas entre blogueiros, pontos de cultura, coletivos atuantes nas redes sociais e ativistas de publicações populares, rádios e tvs comunitárias, que interagiram e deram sugestões para o Programa.

Para Ivana Bentes, Diretora da Escola de Comunicação, a construção do Programa é preciosa e deve focar em questões legais como, por exemplo, a premiação de pessoas físicas nos editais, a prestação de contas simplificada, além de fornecer formação e infraestrutura ao público alvo. Ela ressaltou ainda, a necessidade de abordar o ecossistema no que diz respeito à sustentabilidade.

Promover maior circulação de vozes incentivando a manifestação e expressão da pluralidade cultural brasileira, observadas as diferenças regionais e culturais do país, em especial, com relação aos segmentos que encontram-se em situação de invisibilidade no tocante às questões de comunicação, como mulheres, negros, indígenas, quilombolas, ribeirinhos, rurais, dentre outros, é prioridade do Programa.

Confira a apresentação do programa: http://prezi.com/yvy_tt0i1747/seminario-e-oficina-nacional-de-politicas-de-comunicacao-para-a-cultura/