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MINA VOTA EM MINA:
O público feminino corresponde a 52% dos eleitores no Brasil, mas no Congresso, ainda é minoria. É neste contexto que surgiu a ação #MINAvotaemMINA, que está promovendo uma roda de conversa para que a comunidade possa dialogar junto a candidatas e mulheres que já cumprem mandato sobre como é ser minoria dentro do congresso e sobre a importância de se eleger mulheres para cargos políticos. O evento vai acontecer na próxima terça-feira, 19 de setembro, a partir das 19h30, na Sociedade Cruzeiro do Sul, em Novo Hamburgo.
Entre os nomes que já confirmaram presença, figuram mulheres que já possuem longa data na militância sobre a participação da mulher na política, como Abigail Pereira, Luciana Genro, Camila Goulart e Carla Zanella. A ação também contará com espaço kids, sob a responsabilidade do professor de música William Borba, para que as mães possam se somar ao diálogo com mais tranquilidade. A copa da Cruzeirinho também estará funcionando, vendendo lanches e bebidas para quem marcar presença.
A ação é uma realização do Desperta – Coletivo Feminista, Coletivo Xícara de Retalhos e Grupo de Consumo Responsável Araçá. Conta também com o apoio da CAJU e da UBM Novo Hamburgo.
MULHERES: Maioria do eleitorado, minoria no congresso
Na história do Brasil, elegemos somente uma presidenta: Dilma Rousseff. Mulheres ocupam apenas 10% das vagas na Câmara de Deputados. A bancada do Senado Federal é composta somente por 16% de mulheres. Há somente UMA mulher negra ocupando cargo no legislativo federal. Nas últimas eleições (2014) somente uma governadora foi eleita, Suely Campos, em Roraima. Nas secretarias dos governos estaduais, homens representam 70% das cadeiras das secretarias. Apenas 11,9% dos municípios têm prefeitas mulheres em âmbito nacional, e 68% das cidades sequer tiveram uma candidata à Prefeitura. O Brasil ocupa a 115ª posição no ranking mundial de presença feminina no Parlamento, dentre 138 países da América Latina.
*Dados retirados do Projeto Mulheres Inspiradoras, da ONU e Datafolha.
BIOGRAFIA DAS CONFIRMADAS:
Carlinha Zanella
Moradora da periferia de Porto Alegre, Cientista Social e graduanda em direito pela UFRGS. Militante feminista e antirracista, faz parte do Coletivo Juntos e da Juntas. Coordenadora da Emancipa Mulher, Escola Feminista e Antirracista.
Abigail Pereira
É funcionária pública, pedagoga, especialista em psicopedagogia. Ela tem uma longa trajetória pública vinculada à política, à educação e à luta das mulheres.
Fez parte do lobby do batom, segmento feminista que mais obteve conquistas na Constituição Federal de 88. Além de ser sócio fundadora da UBM, já foi vereadora, Secretaria de Estado do Turismo e concorreu aos cargos se vice prefeita, vice governadora e ao senado.
Luciana Genro
Tem 30 anos de militância. Foi deputada estadual e federal. Disputou por duas vezes a prefeitura de Porto Alegre. Foi professora de inglês, é advogada com pós-graduação em Direito Penal e mestre em Filosofia do Direito na USP. Em 2010 fundou o Emancipa, cursinho gratuito preparatório para o ENEM para jovens de baixa renda e, em 2017, a escola Emancipa Mulher, que tem percorrido o Rio Grande do Sul promovendo cursos gratuitos de formação feminista e antirracista.
Camila Goulart
É professora da rede estadual de ensino em Porto Alegre e uma das fundadoras do MOVER-Educação, plataforma sindical anticapitalista. Formada em História, com especialização em História do Brasil Contemporâneo, é fundadora do PSOL no Rio Grande do Sul e atual vice-presidenta do Partido no Estado. Esteve na linha de frente das jornadas de junho de 2013. É candidata a vice-governadora pelo PSOL.
Fernanda Melchionna
Fernanda é candidata a Deputada Federal pelo PSOL, único partido com deputados que não está citado em nenhuma investigação de corrupção. Com 34 anos de idade, está no seu terceiro mandato como vereadora de Porto Alegre e foi a parlamentar mais votada na última eleição da cidade (2016). Natural de Alegrete (RS), é também bibliotecária de formação e bancária licenciada do Banrisul. Quer ocupar o Congresso Nacional em Brasília para reverter as leis contra o povo, aprovadas pelo governo ilegítimo de Temer, e lutar por mais direitos para as minorias e para toda população.
Luiza Eduarda
Jornalista, mulher trans e candidata à deputada federal pelo PSOL. Tem 41 anos, é natural de Novo Hamburgo e foi a primeira candidata trans à vereadora no município, tendo usado seu então nome social para o registro da candidatura. Defende os direitos LGBTs e das mulheres e defende a luta da saúde, da educação, democratização da mídia e Estado Laico.
Éverli Bier Wingert e Luana Schwantes
26 anos, bacharel em Direito, pós-graduanda em Direito Eleitoral, filiada ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) e Luana Lais Schwantes, 29 anos, arquiteta e urbanista, especialista em Gestão Pública Municipal, militante do Partido dos Trabalhadores (PT) há mais de 10 anos. Ambas vereadoras de primeiro mandato no município de Linha Nova.
Anita Lucas de Oliveira
Médica ginecologista, com especialização e Gestão Pública. Militante do Partido dos Trabalhadores há mais de 30 anos. Feminista, militante da Marcha Mundial das Mulheres. Vereadora em Novo Hamburgo eleita em duas ocasiões. Participou da Primeira Coordenadoria Estadual de Poliiticas Públicas para mulheres no RS. Secretária de Cultura em NH. Coordenadora Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres em NH.
Paloma Daudt
Professora na rede municipal, militante feminista na Marcha Mundial das Mulheres e integrante do Coletivo Ocupação Feminista.
Aos 29 anos, reivindica o espaço das mulheres na política, a favor da vida de todas as pessoas, lutando pelo fim do feminicídio e pela ruptura deste sistema econômico e social que destrói vidas e o meio ambiente.
Karen Santos
Formada em Educação Física pela UFRGS, com participação ativa no movimento estudantil e nas lutas da cidade. Professora do magistério estadual, defensora da escola pública, gratuita e de qualidade. Militante antirracista, engajada no movimento negro, dando batalha contra o genocídio e o encarceramento da população negra e em defesa da igualdade de direitos. Jovem trabalhadora, luta contra a precarização e o desemprego que sufoca o povo batalhador. Constrói o coletivo Alicerce, onde também desenvolve o Projeto Negro e Popular, que visa levar a diferentes espaços o debate sobre racismo institucional e o mito da democracia racial.
Íyá Sandrali de Campos Bueno
69 anos, Psicóloga, Especialista em Criminologia, Servidora pública e atualmente Secretária Executiva do Conselho do Povo de Terreiro do Estado do Rio Grande do Sul. Mulher negra, guerreira e ativista dos movimentos sociais.
Natasha Ferreira
Tem 30 anos, estudante de Gestão Pública e ativista dos direitos humanos. Iniciou a militância no movimento estudantil. Mulher trans, em 2005 iniciou a luta pelos direitos LGBT na ONG Cores, realizando a Primeira Parada LGBT da cidade de Novo Hamburgo. Trabalhou como assessora do Ministério dos Direitos Humanos e em mandato de deputada federal. É dirigente nacional da UBM e preside a (UNA) no Rio Grande do Sul. Ingressou nas fileiras do PCdoB em 2016.
Dieni Berté
É natural de Venâncio Aires, onde começou a sua trajetória política aos 13 anos na Pastoral da Juventude. Filiada ao PT desde os 16 anos de idade, é assistente social e tem como principais bandeiras de luta a defesa dos direitos humanos, da democracia e das mulheres, para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e igualitária.
Atualizações no evento:
Canal
Sistema de Origem
Iteia
Autor/a
Coletivo
subtitulo
Ação em Novo Hamburgo promove uma roda de conversa sobre a participação da mulher na política
assinatura
Carol Willig
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Carol Willig
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Local: Sociedade Cruzeiro do Sul - Novo Hamburgo - RS
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