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Descrição
“Citação que ainda vamos procurar para ver o que vamos botar. Ainda não achamos nada legal. Citação que ainda vamos procurar para ver o que vamos botar. Ainda não achamos nada lega”. (Fulano de Tal)
Segundo Manuel Eudócio, Vitalino dizia com certa desconfiança que “essa história de artesanato ia se acabar”, e dizia mais, “Ninguém come, ninguém veste, ninguém lustra... O povo compra, bota num canto e passa anos e anos sem comprar. Isso se acaba!”. “Se acaba nada, Vitalino!”, respondia Manuel, sabendo que “esse negócio de mexer com o barro” iria sobreviver. Não sabia ele ainda que Vitalino se tornaria o maior ícone do artesanato de barro de Caruaru e que mais tarde, depois de deixar o mundo, ele mesmo, Manuel Eudócio, seria um dos artesãos a dar continuidade a esse trabalho.
Este homem aparentemente despretensioso sobre o futuro da sua arte é Vitalino Pereira dos Santos, nasceu no dia 10 de julho de 1909 e viveu a maior parte da sua vida no Sítio Campos, localidade próxima à cidade de Caruaru. Seu pai trabalhava no roçado e era ajudado pela família. Sua história com o barro teria começado cedo: aos seis anos de idade, aprendera com a mãe – que além de trabalhar na lavoura, era louçeira – a moldar o barro, aproveitando as sobras das peças que ela fazia. Dona Fulana retrucava: “Meu filho, não estrague o barro! O barro vem de longe pra você estragar” . No começo, fazia pequenos animais, como boizinhos e cavalinhos, que os irmãos levavam à feira para vender. Com o passar do tempo, Vitalino aprimorou-se na arte de moldar o barro, passando a retratar inúmeras cenas do cotidiano da região: “Tudo que lhe passava nas vistas” , afirma o filho Severino Vitalino, 69 anos.
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Tag
artesanato | cultura polular | história | patrimônio | pernambuco
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Sistema de Origem
PENC
Autor/a
Descrição
sou graduada em História pela UPE, Mestre em História social pela UFBA.
Trabalhei especialmente na área de pesquisa em História colonial: História dos judeus em Pernambuco, Período Holandês, História indígena e escrava africana na Bahia.
No ano de 2009 fui bolsista do Programa de Especialização em Patrimônio, tendo trabalhado com tombamento de bens materiais e com Oficinas de Educação Patrimonial. Atualmente trabalho com a disciplina de Historia no ensino fundamental e curso especialização em arte e educação na Unicap.
Coletivo
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