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Descrição
Em sua Obra intitulada “A câmara clara”, Roland Barthes trata da fotografia muito além do que podemos nos basear. O faz com propriedade dando exemplos e analisando todas as nuances e especificidades que a fotografia apresenta. Termos como Spectum e Operator são usados com a finalidade de esclarecer o leitor acerca do ambiente em que o botão disparador é acionado assim como o objetivo da peça em questão e sua relação temporal com o momento em que foi criada.
Impressiona a aplicabilidade que Roland expõe sobre as faces da fotografia, sendo uma sensata, em que apenas há a observação da foto de forma direta e simples, e outra face chamada de louca, em que toca mais profundamente o observador. Esta última é exemplificada com lembranças, esclarecimentos, diferenças e nostalgia. Visto que para o escritor a sua própria concepção de vida passa pela visão pessoal de fotos que o permite uma aproximação quase que sensorial ao momentos em que tal imagem foi captada por sua objetiva há muito tempo.
A fotografia em si também é apresentada como ilusória em muitos momentos e assim a ética é posta em causa, pois o contexto, a forma e o lugar em que qualquer foto foi criada apresenta um momento que morreu e se foi. Chama muito a atenção outro segmento questionado pelo autor que é a adaptação da foto para o cinema e para as outras formas de arte já que os objetivos traçados pela produção cinematográfica diferem dos apresentados artistas vindos de outros segmentos. A ausência de objeto em dados momentos na fotografia assim como sua temporalidade é tratado como um fenômeno momentâneo constituindo-se como uma alucinação provocada no observador. Essa exposição como um movimento fascina e esclarece várias questões acerca da análise de fotografias.
Por fim, a passagem que mais transmite questões novas e por isso apresenta uma visão única da fotografia são seus lados opostos, senão vejamos: Barthes diz que a fotografia é falsa, pois vemos coisas e temos impressões diferenciadas do que presenciamos já que a intitula como construção empírica por cada observador e verdadeiro na questão do tempo, pois aquilo que vemos houve e foi em dado momento. Obra que nos esclarece e aguça nossa curiosidade e mais, modifica a forma como vemos qualquer item fotográfico a partir desta leitura.
Por Jadie Tavares
Sistema de Origem
Iteia
Autor/a
Descrição
A Lume foi formada no final de 2012 por músicos oriundos de outros projetos musicais. Encontraram-se devido a dois tributos realizados em homenagem a banda brasiliense Legião Urbana e também devido a outros eventos.
O grupo tem como proposta tocar canções próprias e versões de bandas, ou músicos, que influenciaram a formação musical dos componentes.
Tem, como forte característica em suas músicas, o rock nacional dos anos 80 incrementando ainda com alguns elementos do blues e do hard rock. Suas letras contêm bastante criticas social e política. Algumas canções tratam de sentimentos de uma forma muito peculiar, as quais, cada um poderá ter suas impressões de formas distintas.
Formação da banda e integrantes:
Jose Everson (Verson) e Penélope Fernando (guitarras)
Léo Leal (Baixo)
Jadie Tavares (Bateria)
Vlademir Gomes (Voz)
Coletivo
tamanho
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