Descrição
TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONSTRUÇÃO DO PROJETO DOS ENCONTROS DOS
FORUNS TERRITORIAIS DE PONTOS DE CULTURACOM CARATER INFORMATIVO E
FORMATIVO
Este documento, orienta a
elaboração de um projeto para realização dos Fóruns Territoriais com
caráter informativo/formativo. Uma ação articulada que pretende proporcionar o
fortalecimento dos Pontos de Cultura ajudando-os na solução dos problemas. Pretende,
portanto subsidiar uma reflexão coletiva que possa atender de forma mais
verdadeira a construção de uma proposta de formação.
Considerações: Pautada nas
informações recebidas dos pontos é unânime a opinião da necessidade de formação.
Alguns assuntos são colocados como prioritários, no entanto precisamos
sistematizar essas informações elaborando um quadro de diagnóstico (lembrando
que estamos contribuindo ao mesmo tempo com avaliação de um programa nacional).
Sugerimos o preenchimento de um quadro onde poderemos rapidamente qualificar
esse levantamento. Temas avaliados como prioritários. Na
seqüência, e de posse da lista dos temas por prioridade, conduzir uma
avaliação considerando as seguintes dimensões:
a) Habilidades técnicas –
conhecimentos básicos e/ou especializados que permitam o uso com facilidade das ferramentas para êxito das tarefas/ações;
b)Habilidades Humanas – levar em consideração as relações
interpessoais, grupais, capacidade de administrar as questões grupais e
perceber os obstáculos que dificultam o trabalho em grupo.
c) Habilidades conceituais – corresponde ao
conhecimento que cada um tem das políticas e especificamente do programa
Cultura Viva, seus desdobramentos e outros temas pertinentes.
Que cada componente participantes nas
dinâmicas, possa fazer uma reflexão pessoal em torno de:
a)Seu grau de compreensão gerencial;
b) Conhecer suas habilidades e
dificuldades;
c) Saber sinalizar suas qualidades
e limitações.
Que possam ser incentivados
a resgatar o reconhecimento do seu potencial (casos)
Cada um possui expectativas e são
cobrados; e se isso está diretamente proporcional a: receber
informações adequadas e ajuda nas suas dificuldades (por parte dos convenentes).
Obs.: Cabe salientar, o que me
fez pensar nesse item foi a quantidade de informações recebidas de pontos de
cultura que sofreram com um processo de informações desencontradas no período
de implementação dos projetos e que isso foi um fator significante para erros e
dificuldades.
A ansiedade de dominar as tecnologias
- devemos considerar que as qualidades estão primeiramente nos
indivíduos, são eles que vão fazer a diferença, os equipamentos, e outras
ferramentas vem depois – portanto inverter a prioridade.
Que essa formação possa criar
a cultura de participação e trabalho em rede. Pela sua própria essência não
existe ponto de cultura fora da rede; Disseminar a cultura da construção e
socialização do conhecimento; Sugiro optarmos primeiramente pela pesquisa
e atualização dos dados (porque precisamos de fundamentação, uma reflexão dos
objetivos que nos levaram a compactuar com a idéia, elaborar o
projeto “macro-referencial para ser adaptado as realidades territoriais,
discutir as formas legais e dinâmicas de encaminhamento do projeto e por
fim orientar as formas de acompanhamento e avaliação.
Além disso considerar o fator tempo - processos de formações
apresentam resultados de médio a longo prazo. As prioridades por
conta das emergências devem ser tratadas de forma particular dentro do plano de
formação. (Caso das prestações de Contas)
Refletir na necessidade de uma formação
política do movimento como um todo portanto capaz de estabelecer a sua
força como sociedade civil organizada e que o direcionamento da
formação seja para fortalecer o movimento tornando-o capaz de avaliar,
cobrar o cumprimento das políticas, fazer a critica exigindo também uma
avaliação qualitativa não apenas quantitativa por parte do poder do
estado e sobretudo qualificar sua capacidade de intervenção.
Entendendo que compete nesse caso
às secretarias de cultura, além do possível apoio logístico a indicação do
técnico que possa esclarecer as duvidas, capacitar na questão da gestão do
convênio e prestação de contas mas não direcionar outros temas para o
mote do movimento político dos pontos de cultura.
Devemos, contar com um banco de
dados atualizado e uma rede de troca de experiências. Somar as possibilidades
de intervenção concreta nas políticas públicas e procurar estar adaptados às
novas tecnologias.
2. FORMA DE
OPERACIONALIZAÇÂO
Deverá ser realizado um evento de
sensibilização dos envolvidos para as atividades de elaboração do plano
de gestão, que certamente estará composto de várias fases e vai requerer
etapas de participações e contribuições importantes.
É importante considerar a
necessidade de se levantar a capacidade operacional dos envolvidos
e trabalhar a distribuição de tarefas de forma que cada um e todos
estejam absorvidos, mas satisfeitos com as suas contribuições.
3. PRÉSUPORTOS BÁSICOS
A metodologia do
planejamento para a intervenção na realidade deverá ter como base a
concepção de uma gestão participativa prevendo o estabelecimento de
parcerias orientadas para a sustentabilidade.
Planejamento
Participativo
A prática do planejamento participativo
deverá adotar procedimentos metodológicos considerando:
Incorporação da visão dos envolvidos sobre o contexto sócio-cultural, criar condições
para que os coletivos identifiquem suas dificuldades e
possibilidades de superação das mesmas.
Bahia, 2011.
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