Descrição
Cá na terra onde nasci
Prostituta chama quenga,
A virgindade é cabaço,
Mau discurso é 'lenga-lenga',
Desconhecido é 'boyzinho',
Medo é 'se cagar todinho'
E discussão é arenga!
Ninguém corre, dá carreira,
Se cair “se estrupia”
Quem “se rala” aqui ‘se rela’
Quem tem pressa diz ‘avia’
Quem é lerdo é ‘mêi-da-lua’
Ir ao centro é ir ‘na rua’
E o ‘olha só!’ é ‘mai-pia!’
Mal resolvido é pendenga
Formiga grande é saúba
Pouco caso é 'nem tchuiú!'
Cabelão é mata ou juba
E estando certo ou errado
Tenho um orgulho danado
Porque sou de Timbaúba!
Timbaúba, 13/07/2012.
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PENC
Autor/a
Descrição
Nascido em 14 de novembro de 1987 na cidade de Timbaúba-PE, onde foi criado até os 18 anos; em 2005 mudou-se para João Pessoa-PB para cursar Engenharia de Produção Mecânica na Universidade Federal da Paraíba. Em 2011 pegou o beco pra Belo Jardim-PE, onde foi exercer a profissão de engenheiro numa grande indústria pernambucana. Começou a escrever e publicar poesias populares, matutas e cordeis em seu site no ano de 2008. Apaixonado pela simplicidade e beleza do "mêi do mato", é devoto da poesia popular e matuta. Um Poeta que costuma definir sua poesia como sendo "um menino sem mãe, correndo doido em cima do muro que serapa a loucura da razão"; quando questionado, emenda logo que não tem nada de inspiração; e sim doidiça - uma doidiça poética da pior espécie.
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