Rede Catitu Cultural

Descrição

Tropeiros, cantadores, "poetas que serás tamen", gentes de Minas, do ouro das culturas  Gerais, carregam a sina e a senha de serem pesquisadores da cultura popular:        

O poeta e produtor cultural, Marco Lobo, vive a desvendar poesias e cachaças, advindas da Lagoa do Nado, descobrira na herança dos tapúias, as dores de Indaiá; e sua sina:    "estais condenado a ser poeta e cantar a alegria de seu povo", e assim se faz...     

No teatro centenário de Taquaraçu de Baixo, aos cantos mágicos de Dona Mercês e Seu Juquinha na Serra do Cipó, onde o diretor de teatro Fernado Fabrini encontrou e viveu encantos mil.

Na sociolo-poesia e pesquisária do grande baixinho tropeiro trovador Ricardo Evangelista e sua fiel (em)cantadora companheira Sueli Silva, no tropeirismo da vida cantam "poetas qua serás tamen", contos, cantigas e rimas.

Nas imagens do historiador Daniel Silva Porto, que opta pela oralidade e pela memória para narrar a afetividade de sua gente, seja nos Centros Culturais, nos Quintais, nos Planaltos ou nas Serras, garimpano planos, em outros planos, em outros planos...

... re-únem, esses e outros parceiros, o caminho, a mandinga, a sabença da sabedoria, do dizer de todo mundo, que veio a nós graças ao punhado de memórias da tradição musical centenária dos Guigas, da Zona da mata do interior de Minas, que vem nos dizer do baile da roça, de um Choro Mineiro, e do "Memorial Familia Guiga"; pois é o dizer do patriarca dessa familia, o Sô Guiga, que dizia que: 

                   "CATITU FORA DA MANADA, É PAPÁ DE ONÇA"

    Unimo-nos na figura desse porco do mato, que estando só é uma presa facil, é papá de onça; mas em bando, ninguem segura, nem bafo de onça, nem ditadura do mercado, pois da nossa cultura nós temos herança, e esse é o ouro que ninguem tira das nossas Minas. Fundamos e vivemos a "REDE CATITU CULTURAL".

          Tem mais por vir...