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Descrição
O teatro de rua vai agitar as praças, becos e bairros de Recife e Olinda. No mês de Dezembro, a partir desta quarta-feira (07) até sábado (10), as ruas serão os palcos do 11º Festival de Teatro de Rua do Recife - 11 anos de Arte Pública de Rua. Ofertando gratuitamente espetáculos em vários bairros da Região Metropolitana do Recife. Nesta edição, o Festival presta homenagem ao Ator, Diretor e Encenador Pernambucano, Carlos Sales (in memórian), com uma trajetória artística nos palcos e no universo do Teatro Popular.
A realização é do Movimento de Teatro Popular de Pernambuco (MTP/PE), com apoio da Secult/PE através da Fundarpe. Um Festival que mobiliza, aglutina e envolve diferentes grupos teatrais, protagonizado por um coletivo popular, com práticas singulares de fazer, pensar e criar Teatro e principalmente, fomentar sua manifestação pública em territórios onde a fruição dessa linguagem necessita ser potencializada.
Após dois anos de latência, o festival traz uma programação a nível estadual e nacional com a participação de grupos do Movimento Popular Escambo Livre de RuaRN, as apresentações acontecem na Região Metropolitana do Recife. No centro, nos bairros da cidade do Recife e Olinda. Segue abaixo a programação.
Carlos Salles
O homenageado desta 11º edição do festival era um membro atuante do nosso movimento. Desta forma resolvemos fazer o um texto que tenta traduzir nossa admiração e respeito por esse artista brasileiro.
“Lembrado de diferentes maneiras, como ator, diretor, encenador, produtor, líder e uma das suas maiores facetas, a de ser um pedagogo do teatro, melhor dizendo um professor. Iniciamos esse texto já afirmando que nosso homenageado de 2016, foi e é um personagem que deixou além de espetáculos, criações, deixou histórias de ensinamentos e formação para muitas atrizes e atores de Pernambuco. Carlos Salles do Nascimento, nascido (falta data e local) poderia ter trilhado o caminho da construção de prédios, casas, ruas ou avenidas, pois tem sua formação em Edificações na Escola Técnica Estadual de Pernambuco, contudo ele arquitetou criaturas de outra natureza, planejadas e construídas por ele a partir de poéticas, espacialidade, discursos, cena, TEATRO. E justamente em 1981 que iniciou suas atividades artísticas, no Grupo de Teatro da Escola Técnica Federal de Pernambuco (CEFET) sendo dirigido por Lúcio Lombardi e Lucide da Veiga, em várias montagens. Em seguida Carlos Salles inicia sua busca por conhecer e aprender mais da arte teatral, participando de diversas formações entre elas o Curso Básico de Formação de Ator da fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) em 1990. A caminhada como ator se aprofunda e outro lugar de contribuição para artes cênicas pernambucana descortina-se, a atuação como Diretor e Pedagogo, que irá lhe acompanhar toda a vida, sendo um momento que se iniciou quando fundou o Grupo Cênico Arteatro. Carlos Salles dirigiu mais de 20 espetáculos, atuou em tantos outros, recebeu diversas indicações e premiações como diretor teatral, com destaque para sua direção no espetáculo “Pluft, o fantasminha” que lhe rendeu em 2000 pelo APACEPE a premiação de Melhor Diretor. Mas foi no início do sec. XXI, por volta de 2001 que ele se integra ao Movimento de Teatro de Popular de Pernambuco, descortinando então outro espaço de criação e atuação, o Teatro de Rua. O MTP-PE com sua especificidade de atuação nas comunidades e periferias da região metropolitana do Recife, assim como, apresentando um discurso cênico e dramatúrgico político-social foi uma troca fértil para esse formador e encenador que inicia uma relação poética e visceral com a poesia, a rua, os cheiros e cantos da Recife. No Teatro de rua ele integra o elenco do Te AMU e CIA da região da Mustardinha, assumi a presidência do MTP-PE de 2000 a 2004, sendo um dos coordenadores do II Festival de Teatro de Rua do Recife e em 17 de julho de 2007 funda o Grupo de Teatro de Rua Loucos e Oprimidos da Maciel. Os Loucos, como muitos se acostumaram a chamar, essa trupe ou coletivo surgiu da aglutinação de artistas frequentadores da Pça Maciel Pinheiro, reduto da boemia do Centro do Recife. Estreando em outubro de 2007, tendo a direção de Carlos Salles com o espetáculo “Do Moço e do Bêbado Luna” trabalho baseado na obra literário-poética e musical do polêmico Ericson Luna. Em março de 2010 o grupo estreia “Pólo Marginal” MTP/PE.
Programação
DIA 07 DE DEZEMBRO – QUARTA-FEIRA
15:30 - Abertura do Festival
Homenagem a Carlos Sales
16:00 – Te amu e Cia “O Bê a Bá do Teatro Popular” – Recife PE
LOCAL: Praça do Diário
DIA 08 DE DEZEMBRO – QUINTA-FEIRA
16:00 – Coletivo Compalhaçaria “Palhaço é Poesia” – Carnaúba dos Dantas/RN
LOCAL: Praça do Diário
19:00 – Mamulengo Jurubeba “As aventuras de uma viúva alucinada” – Recife PE
20:00 - Trupe Circuluz - Roda de Conversa “Espaço Público e o Teatro de Rua”
LOCAL: Cidade Tabajara – Olinda (Praça da Paz)
DIA 09 DE DEZEMBRO – SEXTA-FEIRA
16:00 – Cia Arte Riso “Quem aposta come brocha” – Umarizal RN
LOCAL: Praça do Diário
20:00 – Trupe Circuluz “Intervenções de Rua” – Olinda PE
20:00 – Grupo Cafuringa “Cafuringa” – Recife PE
LOCAL: Alto José do Pinho - Recife
DIA 10 DE DEZEMBRO – SÁBADO
17:00 – Trupe Circuluz “Circo Trupiada” – Olinda PE
18:00 – Coletivo Gambiarra “Cine Crubinho” – Recife PE
19:00 – POESIS “Intervenções poéticas” Recife PE
20:00 – Grupo de Teatro de Rua Loucos e Oprimidos da Maciel “Polo Marginal - Opereta de Rua” – Recife PE
22:00 – Coco de Seu Mané – Olinda PE
LOCAL: Arruda – Recife (Conjunto Habitacional)
Serviço: 11º Festival de Teatro de Rua do Recife
Data: 07 à 10/12/2-16
Horário: 15:30
Local: Praça do Diário
Cidade: Centro do Recife
Valor: Gratuito
Contatos: Alexandre Menezes (81) 9-99701230 / 9-8765-0975
Imprensa: Sandro Barros (81) 9-9840-9819
Ficha Técnica
Equipe de produção
Alexandre Menezes (Grupo Cafuringa)
Luiz Filho (Grupo Cafuringa)
Marília Vilas Boas (Trupe Circuluz)
Raquel Franco (Trupe Circuluz)
Rodrigo Torres (Loucos e Oprimidos da Maciel)
Registro Audiovisual
Adriano Lima
Assessoria de Imprensa
Sandro Barros
Programação Visual
Java Araújo
Canal
Sistema de Origem
Iteia
Autor/a
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Um estival que aglutina e envolve diferentes grupos teatrais, protagonizando práticas singulares de fazer, pensar e criar Teatro
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Sandro Barros
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Java Araújo
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