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Descrição
“QUALQUER PLANO QUE ISOLE OS
SETORES E AS PESSOAS DO PROCESSO GERAL É UM PLANO PARA O DESASTRE” “Carlos Matus”
“ Não
podemos mais nos limitar à utilização de métodos clássicos de trabalho ou de
“política” que acabam ignorando a capacidade e tirando o poder de decisão dos
cidadãos e cidadãs comuns, concentrando o poder da informação e da análise
somente em equipes de profissionais não envolvidos diretamente com os destinos
da comunidades.”
Essa é uma das premissas que
fortalece as ações da sociedade civil organizada em cenários que traduzem a
limitação dos direitos dos cidadãos. Além desse aspecto a organização das
forças populares para juntos reconhecerem o seu potencial realizador é algo imprescindível.
É um equivoco pensar que as comunidades não sabem ou não compreendem as suas
necessidades, são totalmente conhecedoras e conseguem identificar tanto as
causas dos problemas quanto o que querem no lugar dos problemas. Estão
equivocados aqueles que pensam que as comunidades não compreendem qual o papel
do poder público, portanto onde falham
no cumprimento desse papel.
Segundo nosso autor predileto na
abordagem sobre planejamento cita três aspectos
do Governo: “Governar é um problema
muito complexo para ser abordado com
métodos ingênuos de Planejamento” “Tão pouco pode ser deixado à improvisação” “
Quando, na prática de governo, domina a
carência de métodos prevalece a improvisação” Podemos crer e muitas vezes é bem
visível essa improvisação na maioria das gestões públicas. Métodos são
importantes para elevar a qualidade da
gestão pública. Simplificando a questão, descuidar-se completamente dos problemas
de maior importância para a população a exemplo da: insegurança, aumento dos
riscos sociais juvenil, má qualidade dos serviços, cobertura mínima nas áreas
de educação, saúde, cultura, questões de falta de saneamento/água, péssimos serviços
de telecomunicação, transporte de baixa qualidade além de exclusão das zonas rurais
dos direitos de ir e vir, deficiência de moradia, muito lixo nas ruas, nenhuma
proposta de geração de trabalho e renda e de prevenção a saúde mental são
pontos que podem comprometer o balanço do intercâmbio de problemas junto às
comunidades. Conclui o equilíbrio está: o peso dos problemas criados não pode
ser maior que o peso dos problemas atenuados, porque isso produz um “DEFICIT POLITICO” perante a população. (déficit político
= quando o gestor não ataca diretamente os problemas que afetam o bem estar da
população). Essa visão colocada de forma bem simples e didática numa oficina
faz a diferença. Promove um outro olhar frente as realidades.
Uma ilustração precisa para
citar como tem sido a experiência de nossa equipe em facilitar os trabalhos nas
oficinas dirigidas ao terceiro setor.
Muitos frutos dessa ação colaborativa já tem se configurado para uma
proposta de comunidades emancipatórias.
No período de 28 a 30 do corrente estaremos realizando a
segunda etapa da Oficina de Planejamento Estratégico em Itaetê uma organização
da Casa de Cultura Rosa Preta em Parceria com o Ponto de Cultura Condomínio
Cultural organização membro da rede das
produtoras culturais colaborativas e da Rede Iteia de Comunicação
Colaborativa também Pontão de Cultura Digital. A Oficina acontece no Colégio
Antonio Carlos Magalhães. É um processo de continuidade para os que participaram
da primeira etapa. Segundo avaliação da Casa Rosa Preta já existe uma lista de espera para a segunda
oficina em período a ser agendado.
Canal
Tag
bahia | desenvolvimento local | eventos | itaetê | oficina | pontos de cultura
Sistema de Origem
Iteia
Autor/a
assinatura
Cris Alves
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Jerusa Garrido
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encontro de grupos na primeira etapa da oficina
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