Descrição
Nosso olhar se deslumbra à luz crua do alto e renova nossa esperança cansada.
Enquanto tantas cidades recepcionam seus visitantes com um cemitério, Itaetê nos acolhe com uma Estação das Letras, cuja missão e destino testemunhara e ia se revelando e cumprindo conforme teria que ser.
A alma da cidade tem tom de azul celeste.
Forte.
Altivo.
Incontestável.
Uma cidade de cultura rica, vocacionada a arte, às letras, a poesia, à beleza.
A Estação das Letras é a alma que se fez um marco com suas histórias encarnadas.
De coração pulsante, vibrante, sincero, guerreiro, generoso, incansável, solidário, doce, ingênuo...quase criança.
Seu coração Rosa Preta alimenta o imaginário latente, vivo, expresso em cada rosto fora do seu próprio ' eu'.
Grandioso e solene exército consciente de sua missão divina,não permitem que caia no esquecimento sua história desenhada pelas idas e vindas do trem que ainda corre a examinar todas as coisas sobre as quais depositam suas certezas.
Com a benção de Seu Renato, o trem representa o imaginário de Itaetê.
O desejo quase aflito de de não deixar morrer nenhuma passagem invisível de um tempo que se chamou de passado, muito menos de perder a possibilidade de seguir em frente em busca do vir a ser.
Todos vibram nessa Estação de Trem que não fica parada.
Nessas ondas sonoras, nesse mesmo rítmo cardíaco, nesse desejo ainda que contido pelo medo de romper com os velhos e obsoletos padrões que não cabem mais no desejo de Itaetê de ser Grande.
E o medo, a indiferença, a maledicência, o egoísmo, a mediocridade, a pobreza, a ignorância, vão sucumbindo aos poucos nesse momento de transição de sentidos.
O que é podre se aparta das visões daqueles que estão sendo implacavelmente substituídos pela capacidade dos que se reconhecem iguais no desejo de ser Grande.
A alma da cidade se inquieta e clama por Rosa Preta que nasceu e cresceu humilde mas viveu resistindo a todo desprezo.
Percebemos incompreensíveis presenças.
A nossa alma desata as sutis emoções mais puras.
Hoje Rosa Preta reina e de mãos dadas com a Estação das Letras dá o exemplo da sabedoria que em tudo convida com tamanha veemência a desintegração das vaidades e a ativa colaboração de todos.
Viva Itaetê.
Viva a Estação das Letras.
Viva Rosa Preta.
A Cultura Viva venceu.
Aos queridos de Itaetê, meu abraço forte e afetivo.
De Lydia Sá.
20/05/2018.
Canal
Sistema de Origem
Iteia
Autor/a
Descrição
A Associação Condomínio do Empreendedor Cultural – CEC (17/03/2001) é uma
associação civil, sem fins lucrativos, instituída por pessoas
físicas e jurídicas com atividades e missões semelhantes atuando
nas áreas de arte, cultura, educação, ecologia, turismo e
comunicação social, orientada por termos de cooperação técnica. Firmou-se
como um coletivo de atividades culturais agregando
profissionais e organizações da sociedade civil de forma
colaborativa para o desenvolvimento de projetos.
Seu principal objetivo é oferecer estrutura de tecnologias sociais,
recursos humanos, de equipamentos, instalações físicas e atuar
fomentando atividades de formação de habilidades na área de
cultura e sua interface, educação, patrimônio e memória, para os
agentes de cultura. Além disso, prestar consultorias específicas
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