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Descrição
Juca Cultatra é músico, compositor e ativista da musica em Belém do Pará. Ele estará em Porto Alegre representando os debates e experiências do Norte do Brasil.
Durante o FÓRUM SOCIAL MUNDIAL em janeiro de 2009, em um evento de Lançamento do DVD do Coletivo Radio Cipó, conhecemos Fernando Anitelli e Gustavo Anitelli que nos apresentaram Everton Rodrigues e outros amigos. Todos foram convidados a conhecer o Casarão cultural Floresta Sonora, um prédio no centro comercial de Belém que reúne vários artistas e produtores culturais da cena local. Nesse primeiro encontro, um bate papo informal, começamos a falar sobre a resistência da musica independente no Brasil e os novos caminhos e rumos para nossa musica.
Acreditamos que nossa presença no FORUM MPB é muito importante, pois encaramos isso, principalmente, como um elo forte de reunião cultural com o Brasil inteiro, temos a intenção de difundir e divulgar nosso movimento pelos artistas da Grande Belém e do Norte.
A musica do Norte foi muito pouco explorada ate agora, estamos muito distante do eixo Rio-Sampa e isso dificulta muito no caso de circulação de shows e divulgação em grandes meios, acreditamos que a Internet é o único caminho para difundir nossa cultura a um nível nacional e mundial.
Estamos juntos para somar com nossa musicalidade peculiar e também com ações de qualquer tipo que visam à divulgação da musica brasileira. Vamos nos unir nesse Brasil continental de grandes musicalidades
Abaixo segue alguns links de artistas produzidos pelo Casarão Cultural Floresta Sonora
www.myspace.com/metaleirasdaamazonia
www.myspace.com/coletivoradiocipo
www.myspace.com/junglemanbrazil
www.myspace.com/amazoniajungleband
Licença
Sistema de Origem
Iteia
Autor/a
Descrição
O Movimento Música para Baixar - MPB é uma inciativa para conectar diversas áreas relacionadas como: música, arte tecnologia e comunicação colaborativa e espalhar suas propostas para o âmbito de diversos territórios, levando suas propostas para o maior numero de pessoas, extrapolando as fronteiras de um determinado gênero musical. O MPB nasce da necessidade de envolver economicamente mais grupos culturais desse país, não com a lógica do mercado excludente, mas com uma nova relação capital e trabalho apontando para os conceitos e práticas da economia solidária. Atualmente há uma grande demanda de diferentes agentes culturais no sentido da geração de renda à partir daquilo que criam. Necessidade, também, de rever a prática do jabá nos veículos de comunicação, que corrompe e impede as manifestações culturais em nosso pais. Outro ponto de debate será a questão dos direitos autorais, as entidades representativas dos diversos agentes culturais e sua relação com as novas tecnologias. O MPB tem como objetivo debater e questionar o projeto de controle da internet (já aprovado no senado federal e em debate na Câmara Federal), perspectiva entendida enquanto reflexão à criação de ferramentas visando a democratização do acesso à comunicação, elemento indispensável à diversidade cultural. O MPB entende que não basta apenas fazer shows mas sim promover um debate que permita que os agentes desse processo, de uma forma mais ampla pois é participativa, sejam artífices de um movimento para mudar a percepção da realidade da indústria musical. Artistas, produtoras e produtores que atuam no âmbito cultural não são integrantes de uma classe superior, mas trabalhadores e trabalhadoras que possuem os mesmos direitos dos demais. A arte não deve ser tratada como se fosse semente transgênica, passível de ser propriedade de alguns. O MPB pretende debater a economia da música em sua complexidade, desde a distribuição dos produtos, o preço justo, a produção cultural, o consumo consciente, o espaço das mulheres na cultura, o software livre, a cultura livre, as redes sociais, a gestão da internet, a democratização da comunicação, o direito autoral e seus mecanismos de controle por entidades que se colocam como representativas dos artistas. Por isso é um movimento que visa trabalhar os espaços possíveis decorrentes da promoção de eventos em espaços públicos e privados, âmbito universitário, pontos de cultura com presença dos artistas e agentes que estarão envolvidos com a execução dos shows, além de oficinas e rodas de criação coletivas. A idéia é de que isso tudo culmine em discussões pelo país acerca da cultura livre em que tudo poderá se acessado e disponibilizado na internet de forma colaborativa. Ao mesmo tempo criando mecanismos de geração de renda balizados pelos princípios da economia solidária. Essa proposta vem sendo articulada por diferentes atores de áreas distintas da cena musical brasileira como músicos, VJs, ativistas do software livre, produtoras(es) culturais, acadêmicos, agentes públicos, movimentos sociais, etc. O MPB entende que cultura hoje é esse amalgama humano composto por diferentes segmentos aglutinados numa rede colaborativa e propositiva de parâmetros mais igualitários de distribuição de renda. Por isso, convidamos a todos e a todas a somarem-se nessa luta.
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