Miniatura
Descrição
'Vento Abalou', coco tradicional da família do Mestre Galo Preto, cantado sempre em cerimônias de despedida, ou por viagem, ou por falecimento, ou por motivos de separação. Todos da família cantam juntos este refrão lindo e melódico, onde a última vez que todos cantaram em uníssino foi no enterro de D. Eudália, irmã mais velha de Galo Preto em 2009.
Nos shows do Mestre Galo Preto, sempre costumamos encerrar com esta cantiga, simbolizando o fim da apresentação.
No show do dia 14/02/2010, no pólo do Carnaval Multicultural do Recife em Chão de Estrelas, a apresentação protagonizada por Zé Brown e o Mestre Galo Preto, ficou acordado de se fazer uma mistura do Rap com este coco, dando um resultado lindo de se ouvir e ver, pois como os dois artistas são emboladores e improvisadores, todo recado de despedida se deu de forma criativa e voltada para a tradição original do coco, com, é claro, uma alegoria a mais do DJ e do Raper Zé Brown.
L'Omi.
81 8887-1496
alexandrelomilodo@gmail.com
Canal
Tag
carnaval | carnaval 2010 | carnaval multicultural do recife | coco | mestre galo preto | rap | repente | zé brown
Licença
Sistema de Origem
PENC
Autor/a
Descrição
Mestre Galo Preto
65 ANOS DE COCO, UM PATRIMÔNIO VIVO DA CULTURA BRASILEIRA.
“É impossível dizer poucas palavras sobre Galo Preto...” Chacrinha (1971).
O Mestre Galo Preto é cantador, coquista, repentista e embolador, musico e compositor, percussionista e jazz man. Nascido em 1935, no município de Bom Conselho de Papa Caças, no hoje reconhecido quilombo de Santa Izabel- Pernambuco, é o último remanescente e representante da tradição do coco (dança e ritmo) daquela região. Ainda criança foi apadrinhado pelo escritor Ascenso Ferreira, que admirado pelos seus pregões cantados e rimados, reconheceu o talento, a inteligência e a criatividade do menino pobre que vendia batatas na rua para ajudar no sustento da família.
Parceiro de grandes nomes da musica brasileira como, Jackson do Pandeiro, Cauby Peixoto, Arlindo dos Oito Baixos, Luiz Gonzaga, Jacinto Silva entre outros grandes nomes da sua época, na década de 70, se apresentou nos grandes programas da televisão brasileira, tendo reconhecimento nacional, sobre tudo pelas suas requintadas rimas, e profundas poesias de repente.
Hoje aos 74 anos de idade, retoma seu lugar no espaço contemporâneo da musica e cultura popular brasileira.
Voltou aos palcos depois de 11 anos afastado, no Aniversário dos 3 anos do Programa Sopa Diário em 2007. Depois não parou mais...
Alexandre L'Omi L'Odò.
Coletivo
tamanho
0